A American, um grande varejista brasileiro, embarcou recentemente em uma nova era transformadora na governança corporativa, marcada por mudanças significativas.
Dois notáveis conselheiros, Carlos Alberto Cicupira e Paulo Alberto Leman, deixaram o conselho de administração.
A mudança ocorreu em assembleia de acionistas na quinta-feira. A assembleia aprovou uma nova chapa de diretores para os próximos dois anos.
A nova diretoria agora inclui Eduardo Saggioro García e Luiz Fernando Ziegler de St. Edmond.
Claudio Moniz Barreto Garcia, Yuiti Matsuo Lopes e Paula Magalhães Cardoso Neves também se juntaram.
Maria Rita Megre de Sousa Coutinho e Vanessa Claro Lopes completam a escalação. Esta revisão segue grandes mudanças na regulamentação do varejista
No início desta semana, Jorge Paolo Lehman e seus sócios recuperaram o controle majoritário da American. Eles compraram mais da metade das ações da empresa.
O retorno marca um importante pivô para o varejista após um grave escândalo contábil
O escândalo expôs fraudes massivas nas demonstrações financeiras da empresa já em 2023. Os credores pressionaram o trio governante para uma intervenção mais forte.
Um comitê independente responsabilizou a antiga administração por atividades fraudulentas. A empresa iniciou então um processo de recuperação judicial para sua estabilidade financeira.
Lemann, Sicupira e Telles se comprometeram a injetar R$ 12 (US$ 2,1) bilhões na varejista. Os credores converteram R$ 12 bilhões de dívidas em patrimônio durante o aumento de capital.
A mudança diluiu significativamente a participação dos acionistas existentes. A entrada de capital ajudou a aliviar os problemas financeiros da empresa.
O trio aumentou sua participação acionária em 49,24% com esta ação. Utilizam então o bônus de subscrição emitido a R$ 0,01 por ação.
Este movimento estratégico solidificou o seu controle ao garantir uma maioria de votos de 50,01%.
Nesta alteração Americanos O nível superior representa um momento decisivo na história da empresa.
Isto realça o importante papel de uma governação empresarial forte e de uma supervisão cuidadosa. Estas alterações visam proteger os interesses dos acionistas e garantir a integridade corporativa.