Os preços do petróleo sofreram outra queda, com os barris fechando em torno da marca de US$ 70; Isso marcou uma baixa de nove meses para o West Texas Intermediate (WTI).
Na quarta-feira, no meio da contínua dinâmica do mercado e das tensões geopolíticas, os preços do petróleo caíram mais de 1%. Esta queda segue uma sessão de perdas.
É a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e suas afiliadas (OPEP+) poderão reconsiderar a decisão de aumentar a produção a partir de agosto.
Tanto os EUA como a China reportaram dados industriais fracos, o que também contribuiu para os movimentos dos preços do petróleo. O contrato de novembro para o petróleo Brent, referência no mercado internacional, fechou em US$ 72,70 por barril.
Isto representou uma queda de 1,42% na Intercontinental Exchange de Londres. Enquanto isso, o contrato WTI de outubro na Bolsa Mercantil de Nova York fechou em queda de 1,62%, a US$ 69,20 o barril.
Os investidores estão de olho na próxima reunião da OPEP+. Agências de notícias como a Reuters e a Bloomberg informaram que a OPEP+ pretende avançar com os aumentos de produção planeados a partir de Outubro.
A decisão ocorre apesar de alguns membros reduzirem os suprimentos. No entanto, os recentes dados fracos da China poderão reavaliar esta conclusão.
Paralisação do petróleo na Líbia e impacto no mercado
Para agravar as complicações, a Corporação Nacional de Petróleo da Líbia anunciou o encerramento indefinido de outro campo de produção de petróleo no início desta semana devido à crise política em curso no país, complicando ainda mais a dinâmica do fornecimento global de petróleo.
Analistas de mercado, como os do UBS, acreditam que o actual pessimismo do mercado é exagerado e prevêem que os preços do Brent recuperem para 80 dólares por barril nos próximos meses.
Esta situação actual não só realça a interacção entre questões geopolíticas e os mercados de matérias-primas, mas também sublinha a dependência global do petróleo.
Os investidores e os decisores políticos estão a acompanhar atentamente estes desenvolvimentos. As decisões tomadas nos próximos meses poderão ter implicações significativas nos preços globais da energia.