O Senado do Brasil aprovou recentemente um projeto de lei de energia histórico que favorece o biometano em detrimento do gás natural tradicional, afetando a gigante petrolífera nacional Petrobras.

A lei determina o uso de biometano a partir de 2026, visando reduzir as emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 1%, com potencial de aumento de até 10%.

Esta mudança representa um importante pivô em direção às fontes de energia renováveis. No entanto, isto introduz desafios económicos para as indústrias dependentes do gás natural devido aos elevados custos associados ao biometano.

Passos para integrar mais biometano BrasilSeu mix energético é impulsionado por metas ambientais, mas tem um preço exorbitante.

Especialistas do setor estimam um aumento anual de R$ 658 milhões (US$ 116,5 milhões) no consumo de gás para os consumidores brasileiros para cumprir a meta de descarbonização de 1%.

Brasil exige uso de biometano, custo arcado pela PetrobrasBrasil exige uso de biometano, custo arcado pela Petrobras
O Brasil exige o uso de biometano, custo arcado pela Petrobras. (reprodução de imagem pela internet)

O governo e a Petrobras planejam absorver parte desses custos para evitar repassá-los diretamente aos consumidores. No entanto, indústrias como a do aço, do vidro e da química estão preocupadas com a perspectiva de aumento dos custos operacionais.

Apesar desses desafios, a Petrobras está ajustando sua estratégia. A empresa planeja investir na produção de biometano ou adquirir certificado de garantia de origem de biometano (CGOB).

A estratégia visa cumprir as suas metas de descarbonização. Este pivô estratégico foi concebido para proteger os consumidores de aumentos de preços em linha com os padrões ambientais globais.

As transições energéticas no Brasil são um ato de equilíbrio delicado. Visa aumentar a sustentabilidade e cumprir as obrigações climáticas internacionais, ao mesmo tempo que gere o impacto económico na indústria e nos consumidores.

Esta legislação marca um passo progressivo no sentido da redução das emissões de carbono. Ele examina a resiliência e a adaptabilidade do setor industrial do Brasil em um cenário energético global em rápida evolução.

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