Primeira Turma (STF) do Supremo Tribunal Federal começou a analisar o acórdão Ministro Alexandre de Moraes de Pare a operação E Rede social brasileira X.

Até o momento, há 2 votos para manter X no ar até que a empresa cumpra ordens judiciais. portanto, A maioria tem apenas mais um votoJá que o inquérito está sendo conduzido por uma comissão de cinco ministros.

O julgamento acontecerá em Plenário Virtual e decorrerá até às 23h59. Nesta modalidade, os ministros não se reúnem e discutem, mas votam eletronicamente.

O relator do caso mantém a suspensão do site até que Moraes cumpra todas as ordens judiciais, nomeie um representante legal para a empresa operar no Brasil e pague a multa, que já ultrapassou R$ 18,3 milhões.

Ele também manteve multa diária de R$ 50 mil para usuários que adotarem “comportamentos que envolvam uso de manipulação técnica” para continuarem acessando o X por meio de VPN.

O ministro Flávio Dino também votou e justificou seu voto nas premissas da defesa da soberania nacional e do necessário respeito à autoridade das decisões do Poder Judiciário. Em seu voto, o ministro disse que todos deveriam cumprir as decisões judiciais. “O poder económico e o tamanho das contas bancárias não criam uma imunidade peculiar de jurisdição”, escreveu ele.

Dino lembrou que a liberdade de expressão é um direito fundamental e “está umbilicalmente ligada ao dever de responsabilidade. A primeira não pode existir sem a segunda, e vice-versa, na limitação mútua das definições de uma e de outra.

Por fim, Dino considerou processar Moraes, mas poderá rever o assunto se o comportamento ilegal da empresa for corrigido.

Além de Moraes e Dino, também fazem parte do primeiro grupo os ministros Cristiano Janin, Carmen Lúcia e Luis Fuchs.

A suspensão Em abril, o ministro determinou a abertura de inquérito contra o empresário e o incluiu entre os interrogados em investigação de militantes digitais visando associados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

No dia 17 de agosto, Musk anunciou o fechamento do escritório X no Brasil. Em postagem na rede, o comunicado da empresa afirma que a mudança ocorreu por decisões de Moraes, mas o serviço continuará disponível para usuários no país.

Na última quarta-feira, o ministro deu 24 horas ao empresário para indicar quem é o representante legal de X no Brasil. A intimação foi emitida na própria plataforma do perfil oficial do Supremo. Passado o prazo, X anunciou em postagem que não cumpriria a decisão.

Diante da recusa, Moraes ordenou a demolição “imediata, completa e absoluta” da plataforma na tarde desta sexta-feira. A medida foi implementada pela Companhia Nacional de Telecomunicações (Anatel) no fim de semana.

– Foto: Unsplash

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